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Inconsciente: O desconhecido em nós

Com este exercício você irá perceber a atuação da consciência através da mente.

É importante obedecer às instruções: realize a Fase 1 e somente depois leia o conteúdo da Fase 2.


1. Feche os olhos e imagine um grupo de pássaros no céu.



2. Anote a quantidade de pássaros que você visualizou.


3. Resultado


O número obtido não é relevante para o resultado e sim o fato de você não saber quantos pássaros havia na cena. Afinal, nem seria necessária uma contagem, caso você estivesse absolutamente no controle da mente.


Através deste exercício, pode se constatar que a imagem criada não foi produto apenas do comando voluntário, e que o número de pássaros foi determinado por uma instância do "eu", que não é a mente consciente.

A experiência é um convite à reflexão sobre a consciência e os processos de pensamento. O termo consciência abarca várias instâncias da atividade mental, que podem ser classificadas em mente consciente, inconsciente e supra consciente.

O consciente é a porção conhecida da mente, aquilo que sabemos acerca da consciência. Ele está associado ao córtex cerebral, responsável por decodificar e transmitir as informações na forma de ideias, imagens, sons, cheiros e sensações.

O inconsciente é um “compartimento” autônomo da mente, responsável pelas funções vitais e padrões automáticos de comportamento ou condicionamentos. Ele atua como uma corrente insidiosa e profunda, que não se submete à vontade da mente consciente. O acesso ao inconsciente ocorre naturalmente através dos sonhos, mas também pode ser induzido por meio de técnicas, como a modulação das ondas cerebrais e testes musculares.

Já o supraconsciente pertence à metafísica, ao universo não-local e arquetípico, e abarca a mente consciente e inconsciente. É a esfera mais próxima do espírito, centelha divina, Eu Superior ou Ser incondicionado. Este plano transcendente ao pensamento linear também pode ser acessado através de um estado alterado de consciência, como o que ocorre nas práticas meditativas.


O propósito máximo do exercício é demonstrar a existência de uma porção desconhecida em nós, e assim, promover um incentivo maior à investigação do "si mesmo". Para conhecer a verdadeira natureza do Ser, há que se atravessar uma ponte que transpõe a percepção da forma, limitada no tempo e espaço, para vislumbrar a eternidade e infinitude da Criação.


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