ikigai pode ser compreendido como propósito, vocação ou missão de vida.
Quando ainda encoberto, há de ser revelado pelo autoconhecimento inclinado à descoberta da verdadeira essência, e também na reflexão sobre a melhor contribuição do Ser à família e à sociedade.
Uma visão holística em relação à vida, que considera todas as coisas como a única expressão da Fonte Criativa, traz a percepção de que o ambiente e o outro são parte de nós, do Todo, e não "realidades externas".
Isso mostra que se a realidade toda é sustentada pelas decisões e atitudes de todos, a edificação da realidade ideal deve considerar o bem maior desse todo.
Diante das especificidades de seus anseios, todas as ações dos seres são decorrentes do desejo de amar e ser amado (aqui nos referimos ao amor em sua forma genuína e não somente passional).
Mesmo as atitudes consideradas inadequadas provém desse desejo, nas quais o que é inadequado é apenas a forma como ele é expressado. Afinal, cada ser está vivendo sob um determinado paradigma, nível de consciência e autoconsciência, que reflete em seus sentimentos, pensamentos e atitudes.
E isso evidencia que todos nós já estamos no caminho da autorrealização, buscando, de forma consciente ou inconsciente, a verdadeira essência, que é amor, verdade, beleza, paz, sabedoria, prosperidade e saúde abundantes.
A autorrealização é um plano consciencial destinado a todos os seres, e por isso podemos receber com gratidão todas as coisas que chegam às nossas vidas. Estas são as oportunidades de evolução que nós mesmos desejamos, diante das quais já possuímos o potencial para o melhor usufruto.
Nada é aleatório, para tudo há um propósito benevolente. Todos os contextos emergem de afinidades espirituais, sintonias frequenciais e sincronicidades que, através da benevolência cósmica, podem promover a harmonia nos planos individuais e coletivos, se nos dedicarmos a isso.
Assim sendo, onde há amor e intenção ecológica também há auxílio divino, e todas as experiências desdobram-se com naturalidade, fluência e harmonia.