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Você sabia que a tradição do Mala consiste em uma metáfora ao Sistema Solar?


A sacralidade do número 108 tem sua origem na observação dos astros.

Os matemáticos e astrônomos da cultura védica obtiveram o 108 como resultado de cálculos e medições, constatando que a distância entre a Lua e a Terra é de 108 vezes o diâmetro da Lua, assim como a distância entre o Sol e a Terra é de 108 vezes o diâmetro do Sol.

O aspecto sagrado atribuído ao 108 está presente nas Upanishads, nos Pithas (Locais Sagrados da Índia), nos Marmas (áreas sagradas do corpo humano), nos templos, cerimônias e rituais hindus e budistas.


Também é o dobro das 54 letras do alfabeto sânscrito, que também possui o aspecto divino.


O japamala é a sua apresentação mais divulgada no ocidente, onde Japa significa sussurro, ou murmúrio repetido de preces, mantras ou nomes de divindades, e Mala, guirlanda, corrente ou cordão.

A tradição do Mala consiste em uma metáfora ao Sistema Solar: a jornada de volta à Criação, em que as voltas pelas 108 contas do rosário são comparadas ao movimento dos planetas em torno do Sol.

Assim como as peregrinações pelos locais sagrados trazem a oportunidade de elevação da consciência, o uso do japamala também nos conduz ao conhecimento do Si Mesmo e do Absoluto, peregrinando entre as coisas do céu e da terra.

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